Antônio Canuto, da CPT, apresenta números.
A Bahia registrou três assassinatos no campo ano passado, segundo o relatório divulgado hoje, 7, pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). No estado foram registrados os assassinatos do quilombola Diogo de Oliveira Flozina, 27, em Caravelas, e das lideranças Leonardo de Jesus Leite, 37, e Antonio de Jesus Souza, em Euclides da Cunha e Monte Santo, respectivamente.
Foram registrados ainda uma morte em consequência dos conflitos, 120 conflitos agrários envolvendo 67.589 pessoas, 13 ameaças de morte, oito pessoas presas e uma agredida. As questões no campo envolveram também trabalho escravo, superexploração e água.
Segundo o estudo, em 2011, os conflitos no campo motivados pela disputa por terra, água e razões trabalhistas cresceram 15% em comparação ao total de ocorrências registradas no País. O número de pessoas assassinadas e de tentativas de assassinatos em função dos conflitos no campo diminuiu de 34 para 29. Já o número de ameaçados de morte saltou de 125, em 2010, para 347.
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