quarta-feira, 29 de outubro de 2014

OCA participa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2014 promovida pela UFSB em Itabuna, CAMPUS JORGE AMADO

Abertura do evento / Foto - Cláudio Lyrio
A OCA, Centro do Agroecologia e Educação da Mata Atlântica, participou da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2014 no Campus Jorge Amado em Itabuna. O evento, promovido pela UFSB, se entendeu para os Campus de Porto Seguro e Teixeira de Freitas.
Foto - Cláudio Lyrio
Foto - Cláudio Lyrio
Em Itabuna aconteceu, durante os dias 13 e 14 de outubro, em Ferradas, o "1º SER - Seminário sobre Sustentabilidade e Empreendedorismo", que proporcionou a troca de experiências envolvendo professores, estudantes, coordenadores de curso, técnicos de campo, empreendedores, produtores rurais, agricultores familiares e representantes de organizações da sociedade civil da região cacaueira da Bahia. 
Foto - Cláudio Lyrio
Foto - Cláudio Lyrio
  Durante o seminário temas como empreendedorismo social e ambiental, perspectivas de parques tecnológicos na região sul da Bahia, cultura inovadora em pequenos negócios, sustentabilidade para o desenvolvimento regional e empresas juniores foram debatidos.
Foto - Cláudio Lyrio
Foto - Cláudio Lyrio
Os participantes também trocaram experiências, com a apresentação de casos de sucesso de empreendedorismo na região, destacando a produção de cacau fino e agregação de valor desenvolvido pela  Lajedo do Ouro e  a produção artesanal de objetos de decoração da Cores da Terra, ambos do município de Ibirataia.
Apresentação Lajedo do Ouro / Foto - Cláudio Lyrio
Apresentação Lajedo do Ouro / Foto - Cláudio Lyrio
Apresentação Cores da Terra / Foto - Cláudio Lyrio
Apresentação Cores da Terra / Foto - Cláudio Lyrio
Transmissão on line / Foto - Cláudio Lyrio
Transmissão on line / Foto - Cláudio Lyrio

Transmissão on line / Foto - Cláudio Lyrio
Para conhecer visite:


http://www.coresdaterra.com.br/

A Bahia se prepara para a III Jornada de Agroecologia

Evento será realizado de 4 a 7 de dezembro, no Assentamento Terra Vista

É com muita alegria que os movimentos, povos, comunidades e instituições que participam da Teia Agroecológica dos Povos da Cabruca e da Mata Atlântica vem convidá-l@ para a III Jornada de Agroecologia da Bahia.

A mobilização da rede e a continuidade das jornadas objetiva especialmente promover a troca permanente de saberes agroecológicos, tradicionais, identitários capazes de colaborar com o desenvolvimento das comunidades, com o resgate e expansão das praticas agroecológicas e especialmente com a soberania popular.

Deste modo, a III Jornada de Agroecologia da Bahia será realizada por essa Rede, objetivando aprofundar na construção dos princípios, práticas, encaminhamentos e unidade entre os povos que compõe essa TEIA, bem como envolver novos Elos. Para tanto, a programação deste encontro será baseada em espaços de diálogos, oficinas, mini cursos, feira de troca, especialmente com o enfoque: "Sementes, Ciência e Tecnologia agroecológica, para mudar a realidade das comunidades indígenas, quilombolas, das áreas de assentamentos e espaços urbanos".

INFORMAÇÕES GERAIS
O LOCAL DA JORNADA: Assentamento Terra Vista, Arataca – Bahia
Data: 4 a 7 de dezembro de 2014
Chegada: dia 03 para montar acampamento
Inscrições: baixe a ficha aqui e envie para jornadadeagroecologiadabahia@gmail.com

* Acesse os vídeos e conheça mais sobre o Assentamento e a Jornada:

Apoio:


O que difere agricultura familiar, orgânica e agroecológica? Saiba assistindo à entrevista concedida por Maria Emília Pacheco, assessora da FASE, ao Canal Futura

A ONU declarou 2014 como o “Ano Internacional da Agricultura Familiar”. Para debater o assunto, o Canal Futura entrevistou Maria Emília Pacheco, presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Ela, que integra a FASE, apresentou visões sobre o que é agricultura familiar, produção orgânica e agroecologia.

Durante o programa, exibido na TV em agosto, Maria Emília explica que a agroecologia é uma ciência, um movimento social e também suas práticas. Ela possui dimensões tecnológicas, sociais, políticas e econômicas. Além de não usar venenos, vai além: realiza o manejo sustentável, valoriza as sementes tradicionais e cultiva alimentos em harmonia com a natureza e a cultura local.

Já sobre a produção orgânica, Maria Emília disse ser a que não faz uso de agrotóxicos, porém não necessariamente engloba a diversidade, um princípio chave da agroecologia. Por último, ela destacou que “a agricultura familiar é o sujeito dessa história”. É por meio dela que já se desenvolve a agroecologia ou se está buscando uma transição do modelo de agricultura tradicional para um alternativo.
 
Confira a entrevista:
 
 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

ICE MUSIC

Na Lapônia suéca há uma orquestra que abraça sua ascendência ártica criando música com algo que nunca vimos antes: gelo. Seus instrumentos são todos feitos de gelo e são capazes de fazer música absolutamente linda. A "The Ice Music Orchestra" desempenha suas apresentações em um iglu gigante que brilha e pulsa junto com a música. Assista ao vídeo no final desse post. - See more at: http://www.nozesnews.com.br/2014/03/uma-orquestra-como-voce-nunca-viu-que.html#sthash.YBtdTFAm.dpuf
Na Lapônia suéca há uma orquestra que abraça sua ascendência ártica criando música com algo que nunca vimos antes: gelo. Seus instrumentos são todos feitos de gelo e são capazes de fazer música absolutamente linda. A "The Ice Music Orchestra" desempenha suas apresentações em um iglu gigante que brilha e pulsa junto com a música. Assista ao vídeo no final desse post. - See more at: http://www.nozesnews.com.br/2014/03/uma-orquestra-como-voce-nunca-viu-que.html#sthash.YBtdTFAm.dpuf

Conheça Thilafushi, uma ilha Maldivas que serve de lixão

Quando você acha que já viu de tudo nesse mundo, sempre aparece alguma notícia que te faz perceber que você está errado.
As Ilhas Maldivas são conhecidas pela beleza estonteante dos seus arquipélagos paradisíacos, mas tem uma ilha que está dando dor de cabeça para as autoridades locais: a Thilafushi, também conhecida como lixeira flutuante.
Bonitinha de longe, ordinária de perto
Lá em 1992 o pessoal teve a ~grande~ ideia de criar uma ilha artificial para servir de lixeira gigante para Male, a capital – que hoje concentra cerca de um terço dos 300 mil habitantes de toda as Maldivas. Só que com o turismo em alta esse material residual não foi tratado, o que gerou um grande problema em 2011. Diariamente dezenas de barco-lixeiras saem com destino a Thilafushi, com origem dos grandes centros turísticos que, em média, produzem 3,5 quilos de lixo por pessoa em um dia – agora façam as contas disso com 850 mil turistas no ano. É entre 300 e 400 toneladas de lixo por dia.
O grande problema ali é que inevitavelmente existe um vazamento de lixo tóxico – chumbo, mercúrio, cádmio, amianto… – que vai direto para o oceano, já que o aterro foi criado em uma maldita ilha, cujo solo não é firme. Que ideia de girico, convenhamos.
De uns anos para cá as autoridades estão desesperadas com esse problema que arranjaram, porque essa bomba chamada Thilafushi contribui muito para a fragilização geral do meio ambiente na região das Maldivas, porque: 1) Elevação do nível do mar e aquecimento global. 2) A água ácida tem efeitos desastrosos nos corais, que por sua vez fabricam os recifes, ou seja, sem recifes, sem ilhas. 3) A incineração do lixo tóxico é feita sem nenhum cuidado, então a população sofre com o as fumaças insalubres. O diretor de gestão dos resíduos da Agência de Proteção Ambiental das Maldivas disse com muita sinceridade que não há dados da saúde publica sobre o impacto da ilha-lixeira, mas que percebe o tamanho do problema quando se vê o número de doenças pulmonares em Male, capital situada a 20 minutos de barco do local.
Atualmente as autoridades das Maldivas estão procurando limitar a nocividade da ilha, mas encontram dificuldades. A ideia é elaborar uma lei que especifica os detritos a serem incinerados: apenas matérias orgânicas. O restante do lixo reciclável é encaminhado para exportação – especialmente ferro e plástico – para países como China, Malásia e Índia. O lixo já é o segundo item de exportação do país, ficando atrás dos produtos de pesca.
 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Projeto de reciclagem envolve iniciativa privada e sociedade civil no Rio de Janeiro

O Ambev Recicla é um projeto que ajuda as cooperativas de reciclagem a melhorar a gestão e a produtividade, além da vida de várias pessoas, como o Leandro, a Zilda e o Wilson da Ecobarrerias da Lagoa de Itanhangá, no Rio de Janeiro. Descubra como promover o descarte correto e a reciclagem não é só uma ideia, é como ela pode melhorar o mundo.

Concurso Internacional de Fotografia “A agricultura familiar: alimentar o mundo, cuidar da terra”


Participe da seleção

A Rede AgriCulturas (Agricultures Network) em parceria com o Fórum Rural Mundial (World Rural Forum) lançou o Concurso Internacional de Fotografia “A agricultura familiar: alimentar o mundo, cuidar da terra” com o objetivo de revelar em luz e cores a expressiva presença e os múltiplos papéis positivos que agricultoras e agricultores familiares desempenham para sociedades ao redor do planeta.

Nos primeiros meses de 2014, a Rede recebeu mais de 1300 fotos vindas de todos os continentes. Em seguida, um júri internacional composto por lideranças de agricultores e artistas de renome fez uma pré-seleção das fotos recebidas. Estamos agora na hora da “Escolha Pública”. Convidamos você a contribuir na seleção das imagens mais significativas dentre as fotos selecionadas pelo júri.

Para fazer a seleção clique em aqui e escolha duas imagens de cada continente.

As escolhas públicas, bem como os vencedores selecionados pelo júri internacional, serão anunciados em um grande evento internacional, no final de outubro. Os vencedores receberão um prêmio em dinheiro e terão suas fotos publicadas no calendário 2015 que será produzido pela Rede.

O concurso é uma iniciativa idealizada como parte das ações da Rede AgriCulturas no Ano Internacional da Agricultura Familiar.
 

Feiras e consumidores agroecológicos


De acordo com Renata Souto, assessora técnica da AS-PTA, o momento é estratégico para a agroecologia. Ela destaca a criação das feiras agroecológicas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. “A agroecologia tem relação com experimentação, observação e convívio”, explica Renata. Callado é um dos agricultores que comercializam direto em uma feira. Ele participa da feira do Bairro Peixoto, aos sábados, em Copacabana, integrante do Circuito Carioca de Feiras Orgânicas. A esposa Beth faz licores de acerola, banana e morango. Callado, que gosta de ouvir, está atento aos anseios de seus clientes. Na opinião, quem consome deve de igual forma fazer a transição para a agroecologia em suas escolhas alimentares.

Ele considera que 90% dos fregueses que vão à sua barraca são consumidores agroecológicos. Entusiasmado, cita exemplos de saberes que tem compartilhado sobre a lavoura, e percebe o interesse dos consumidores da cidade em conhecer mais sobre os alimentos. Como na plantação, há aqui também uma sinergia propícia para uma mudança de mentalidade, como propõe esse modelo agrícola. Renata justifica que as feiras agroecológicas são uma forma de democratizar o acesso ao conhecimento e ao alimento saudável, com preço justo. “Olhar para o valor final é uma questão importante nas feiras agroecológicas”, diz a técnica. Esses pontos de comercialização, assim como em outros locais estratégicos, dão autonomia para o agricultor comercializar e facilidade de acesso pelo consumidor ao alimento saudável.

Callado e Renata estão afinados com as intenções da Carta Política do ENA ao evidenciar que “o fortalecimento de alianças entre essas forças sociais vem criando condições para que as práticas e atores responsáveis pela produção, distribuição e consumo de alimentos saudáveis tornem-se mais visíveis, rompendo progressivamente com o monopólio da comunicação, imposto pela aliança entre o agronegócio e a grande mídia”. Na agroecologia, os processos de produção e socialização do conhecimento são reconhecidos e valorizados.