quinta-feira, 30 de junho de 2016

Retomada Teykue - 2016

A luta dos Kaiowa e Guarani da aldeia Teykue, municipio de Caarapó pela retomada do seu território tradicional é marcada pela luta, em Junho de 2016, mais um ataque ao Povo, resultando em mais um indígena morto e quatro feridos, inclusive uma criança de 10 anos, após o ataque da milícia armada, financiada por ruralistas da região. Mais de 90 capsulas de balas foram encontradas na retomada, e inúmeras marcas de tiros, e nenhum fazendeiro ferido. O ataque acontece cinco sias após a visita de Deputado Federal Jair Bolsonoro, do PSC/RJ a Campo Grande Mato Grosso do Sul. Coincidência?

GUARANI KAIOWÁS:Não ao despejo do Apyka'i

O eminente despejo de nove famílias Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul mobiliza dezenas de organizações. Em apoio a permanência de Dona Damiana e seus familiares no Apyka'i, diversas pessoas acamparam às margens da BR 463, em frente à comunidade. O grupo afirma que a vigília só terminará quando o despejo for suspenso.

GUARANI KAIOWAS : Quem é o invasor?

Este vídeo documenta a história dos Guarani Kaiowás. Mostram-se os desafios, os sentimentos e as opiniões desse povo que luta pela sobrevivência em um campo onde as tensões e os conflitos sociais estão presentes.
O cacique Adauto explica porque a etnia não é invasora.Além disso o professor da UFGD explica a retomada de território em Caarapó -MS pelos Guarani Kaiowás.

OCA participa de reunião no SETAF Litoral Sul para divulgação do processo de certificação participativa e acesso a mercado para os produtos da agricultura familiar na região sul da Bahia

Ocorreu no SETAF Litoral Sul, no município de Itabuna, nesta terça 28/06, uma reunião de nivelamento motivada pela necessidade de divulgar o processo de certificação participativa que vem sendo realizado na região e articular as ações de ATER visando o seu fortalecimento. A conversa foi articulada pela BAHIATER e contou com a presença de representantes das empresas executoras das chamadas públicas de ATER, Cooperativa de Desenvolvimento Territorial (COOPERAST) e Instituto Cátedra, assim como de representantes da Rede de Agroecologia Povos da Mata Atlântica - responsável pelo processo de certificação participativa, a Associação de Agroecologia Povos da Mata Atlântica do Sul da Bahia de Certificação Participativa, o NEDET e o Centro de Agroecologia e Educação da Mata Atlântica (OCA).

Na ocasião, a BAHIATER apresentou a campanha realizada pelo governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), “Alimentos Saudáveis. Bom para você, melhor para o mundo”, que estimula o consumo consciente de alimentos sem veneno produzidos pela agricultura familiar. A Rede de Agroecologia apresentou o funcionamento e as ações realizadas durante mais de um ano para criação de um Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade Orgânica – OPAC na região. Hoje esta rede possui, como membros fornecedores, cerca de 260 agricultores familiares organizados em grupos produtivos nos municípios de Maraú, Itacaré, Uruçuca, Ibirapitanga, Ilhéus, Arataca, Santa Luzia e Pau Brasil, tendo como organizações de representação o MLT, CETA, MST e Associações de Agricultores e, como membros colaboradores, organizações da sociedade civil como o Instituto Arapyaú, Mecenas da Vida, Instituto Cabruca, CEAS, OCA, OCT, além de consumidores individuais e coletivos. 
A realização de feiras orgânicas locais nos municípios de Maraú (comunidades de Algodões e Piracanga), Itacaré (na Estação Orgânica e uma organizada pela Associação Embaúba), Uruçuca (distrito de Serra Grande) e Ilhéus (sede e na UESC) estão entre as estratégias de comercialização da produção orgânica realizadas. Seus produtos também estão sendo vendidos na forma de cestas, onde as demandas, preços, logísticas de distribuição e pagamento das cestas são definidos e articulados. Também contam atualmente com 02 estações orgânicas (Itacaré e Serra Grande-Uruçuca), que são como entrepostos, espaços para recebimento e entrega das cestas e venda de produtos orgânicos da rede e de outras afins, como a Rede Ecovida. 

Ao final da conversa foi possível identificar quais comunidades envolvidas nas ações da Rede de Agroecologia já estão sendo atendidas pelas ações de ATER promovidas pelo governo do Estado. Ficou claro que todas as organizações presentes almejam o fortalecimento da agroecologia na produção de alimentos saudáveis e que ações como as promovidas pela Rede de Agroecologia são muito positivas para o Território e merecem ser apoiadas. Os próximos passos serão a ampliação do diálogo estabelecido, com o envolvimento de outros atores, o fortalecimento das ações de comercialização e a apresentação de resultados.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Do caos à lama: a verdadeira e cruel face do modelo mineral brasileiro


Vídeo revela que o atual modelo de exploração mineral no Brasil é lucrativo apenas para as grandes empresas multinacionais do setor. Aos brasileiros, sobram desastres como o de Mariana, miséria e contaminação. 
 O rompimento da barragem de Bento Rodrigues, em novembro de 2015, deixou mais do que um imenso rastro de destruição causado pela lama com rejeitos de mineração. Revelou também como o modelo de exploração mineral no Brasil é predatório. O sistema, que se vale de muitos incentivos fiscais e tributários, gera lucro apenas para as grandes empresas transnacionais do setor - principalmente na Amazônia. Às populações das regiões ricas em minérios sobram apenas desastres, miséria e contaminação.

terça-feira, 14 de junho de 2016

OCA é eleita como membro efetivo do Comitê de Bacias Hidrográfica do Leste

Membros eleitos para o Comitê de Bacias Hidrográfica do Leste

A OCA, Centro de Agroecologia e Educação da Mata Atlântica, em plenária realizada hoje, dia 14 de junho de 2014 na Faculdade de Ciência e Tecnologia - FTC, foi eleita membro efetivo do Comitê de Bacias Hidrográfica do Leste representando a sociedade civil, organização civil de recursos hídricos.

Estratégica para reafirmar a gestão participativa das águas na Bahia, a renovação dos membros garante assento dos representantes da sociedade civil organizada (ONGs, OSCIPs, sindicatos, associações, federações, instituições de ensino e de pesquisa, povos e comunidades tradicionais), do Poder Público Municipal (Poder Público Estadual e Federal não passam pelo processo eleitoral, suas entidades são indicadas pelo Comitê) e dos usuários da água (abastecimento urbano, irrigação, indústria, mineração, turismo, etc).