terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Brasil será sede do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) anunciou hoje que o Brasil, dono de uma das economias que crescem mais rápido no mundo, será a sede das celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente (WED, na sigla em inglês), comemorado anualmente no dia 5 de junho.

O tema deste ano: “Economia Verde: Ela te inclui?” convida o mundo a avaliar onde a Economia Verde está no dia-a-dia de cada um e estimar se o desenvolvimento, pelo caminho da Economia Verde, abrange os resultados sociais, econômicos e ambientais necessários em um mundo de 7 bilhões de pessoas, que deve chegar a 9 bilhões de pessoas em 2050.

O Brasil foi sede do WED em 1992, durante a Cúpula da Terra, quando chefes de Estado, líderes mundiais, oficiais de governo e organizações internacionais se encontraram para reorientar, recalibrar e traçar um caminho rumo ao desenvolvimento sustentável.

“Ao celebrar o WED no Brasil em 2012, estamos voltando às raízes do desenvolvimento sustentável contemporâneo para criar um novo caminho que reflita as realidades, mas também as oportunidades do novo século”, declarou Achim Steiner, Subsecretário Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA.

“Três semanas após o WED, o Brasil receberá a Rio+20, onde líderes mundiais e nações se reencontrarão para desenhar um futuro que faça do desenvolvimento sustentável uma prática bem-sucedida – um futuro que pode fazer crescer economias e gerar trabalhos decentes sem pressionar os limites do planeta”, adicionou.

O Brasil tem o quinto maior território do mundo, com quase 8,5 milhões de Km2 onde vivem mais de 200 milhões de pessoas, o que o torna o quinto país mais populoso do mundo.

Em anos recentes, o Brasil deu grandes passos para resolver problemas como o desmatamento da Amazônia por meio do monitoramento da região.

Estimativas mostram que o Brasil alcançou uma redução significativa de gases causadores de efeito estufa como resultado da redução das taxas de desmatamento.

Segundo o relatório do PNUMA chamado Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza, o Brasil tem tido uma posição de destaque na construção de uma economia que inclui a reciclagem, a energia renovável e a geração de empregos verdes.

A indústria de reciclagem do Brasil gera um retorno de dois bilhões de dólares, ao passo que reduz as emissões de gases de efeito estufa em dez milhões de toneladas.

Só no Brasil, na China e nos Estados Unidos, a reciclagem, em todas as suas formas, já emprega doze milhões de pessoas.

O Brasil é também líder na produção sustentável de etanol como combustível de veículos e está se expandindo em outras formas de energia renovável como a eólica e solar.

Recentemente, a construção de 500.000 novas casas com instalações de paineis solares no Brasil gerou 300 mil novos empregos.

Fonte: http://pnuma.org.br/comunicados_detalhar.php?id_comunicados=184

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

QUEM TEM FILMES PARA SEREM LANÇADOS NO 1º KIT DA DISTRIBUIÇÃO CINECLUBISTA DA UCC-BA

GALERA CINECLUBISTA DE TODO PAÍS!

EEAH AMANTES E REALIZADORES DO CINEMA!


QUEM QUISER TER SEU FILME SENDO DISTRIBUÍDO A 200 CINECLUBES DA BAHIA, POR FAVOR , MANDEM UMA CÓPIA A ESTE ENDEREÇO, JUNTAMENTE COM UMA CARTA DE AUTORIZAÇÃO, PARA DISTRIBUIÇÃO PARA O SEGUINTE ENDEREÇO:

AV. TANCREDO NEVES, 1222,SALA 512, EDF CATABAS TOWER, CAMINHO DAS ARVORES, SALVADOR-BA
CEP 41820-020
UCC-BA - AOS CUIDADOS DE GLECIARA DE AGUIAR RAMOS

SEU FILME SERÁ LANÇADO NESTE PRIMEIRO KIT DA DISTRIBUIDORA CINECLUBISTA DA UCC-BA, EM MARÇO.

MANDAMOS O CONVITE COM ANTECEDÊNCIA!

ABRAÇÃO
E AGUARDAMOS
Sérgio Zumbi / Cláudio Lyrio (Frente de Acervo e Difusão / UCC-BA)

Território: Tupinambás resistem no Sul da Bahia

Comissão Organizadora do Seminário de História Indígena Caboclo Marcelino

Relato do Ato de Apoio Realizado no Dia 11/02/12

No dia 11/02/2012 (sábado) realizamos o Ato de Apoio aos Tupinambás no Acuípe-Ilhéus-Bahia. Lembrando: aquela Comunidade Indígena foi expulsa com violência e preconceito de suas terras tradicionais (01/02/2012) pelo estado, justiça e policia federal. Segundo os relatos, os policiais foram agressivos com crianças, anciões, mulheres e homens. De acordo com as narrativas, os que efetuaram a ação humilharam um dos pajés da comunidade Tupinambá, deixando o mesmo de joelhos na lama e com as mãos na cabeça por cerca de quase duas horas. Os invasores satirizaram o Porancy - ritual sagrado – que foi reali zado pela comunidade durante a invasão.

Esta invasão (alguns chamam de "reintegração de posse") quebrou um acordo que não haveria ações como esta em terras indígenas retomadas de longa data (com no mínimo dois anos de ocupação), até o julgamento do relatório da FUNAI que demarcou as terras Tupinambá. Aliás, o relatório é de 2009 e até agora a justiça federal não julgo o mesmo, aumentando o clima de tensão em Olivença e região. Parece que não existe interesse político e social daqueles que detém o poder no estado da Bahia e no governo federal. Isso significa que todo o povo Tupinambá, além de sofrer com o processo de criminalização, preconceito e violência polici al, agora também fica com medo do estado e da justiça porque, a qualquer momento, novas reintegrações podem ocorrer.

Durante o Ato de Apoio aos Tupinambás que realizamos no dia 11/02/2012, antes de levarmos os alimentos recolhidos à Comunidade Indígena que encontra-se “acampada” no entorno e no núcleo escolar localizado no Acuípe (Escola Estadual Indígena Tupinambá-EEITO), o Cacique Val circulou com os presentes nos lugares onde a policia federal efetuou a invasão. Ouvimos relatos da ação e observamos o resultado da ação policial, conforme iremos apresentar na sequência.

O quadro que observamos lembra muito a política de terra arrasada adotada pelas tropas nazistas na II Guerra Mundial e pelo exercito (também fascista) norte-americano nos territórios invadidos no Afeganistão, Iraque e em outras nações. A ação adotada no Acuípe foi de expulsão com violência, preconceito em relação aos índios. Em seguida a policia federal ordenou e destruição das moradias, criações e plantações. Os tratores a mando dos policiais destruíram casas não deixando tempo, por vezes, para as pessoas tirarem todos seus pertences ou parte do material utilizado para a construção.

O Cacique Val nos mostrou uma serie de moradias destruídas, uma fábrica de farinha de mandioca arrasada, roçados danificados e/ou em estado de abandono por não ser possível mais cuidar do plantio. No lugar onde ficava a fábrica de farinha até o galinheiro foi destruído e encontramos o esqueleto de um cachorro de caça da comunidade indígena morto durante a ação realizada.

A ação foi clara: destruir tudo para que os Tupinambá não voltassem. Atualmente parte daquela Comunidade reelabora suas vidas, resistindo cotidianamente no e entorno do núcleo escolar do Acuípe da EEITO (Escola Estadual Indígena Tupinambá). Lá o quadro é: pouco espaço para muita gente - o lugar não é adequado para moradia; alguns índios estão sob as lonas; e, além disso, logo iniciam as aulas, sendo necessária a saída daqueles que foram expulsos de suas terras.

Sabemos que muitos não gostam de utilizar adjetivos nos textos para manter a frieza de suas narrativas, mas, neste caso e em vários outros, não tem como não dizer: maldade pura do estado brasileiro (governo federal e estadual da Bahia), da (in)justiça e policia federal. Por isto novamente escrevemos: não importa só o partido que está no poder (seja ele na Bahia, em São Paulo, em Brasília), pois as ações autoritárias se repetem por este país a fora.

Entretanto, pensamos aquela maldade não foi casual. A crueldade estatal adotada é ideológica e histórica porque sempre se direciona: aos índios, negros, mestiços, pobres rurais/urbanos. Uma maldade que procura criminalizar, humilhar, amedrontar, destruir e arrasar.

Porém, durante o Ato de Apoio que realizamos no dia 11/02/2012 sentimos que a COMUNIDADE TUPINAMBÁ NO ACUÍPE NÃO FOI DERROTADA. AQUELA COMUNIDADE RESISTE E REELABORA A VIDA PARA QUE A LUTA PELAS TERRAS TRADICIONAIS CONTINUE. Você observa isto nas caras dos Anciões, Curumins, Cunhatãs, Guerreiras e Guerreiros Tupinambá daquela área e por toda Olivença.

Um Porancy será realizado. A Comunidade Indígena irá dançar pisando forte no chão e cantando bem alto para que os encantados e espíritos ofereçam força. Esta pisada e cantoria durante o Porancy também irá ecoar em alto som nos ouvidos dos que estão no poder não os deixando dormir para todo o sempre. Os Tupinambá cantaram:

“OH ... DEVOLVAM NOSSAS TERRAS
NOSSAS TERRAS NOS PERTENCEM
DEVOLVAM NOSSAS TERRAS
NOSSAS TERRAS NOS PERTENCEM
NELAS TORTURAM, MATARAM E ENTERRARAM
NOSSOS PARENTES
NELAS TORTURAM, MATARAM E ENTERRARAM
NOSSOS PARENTES
OH ... DEVOLVAM NOSSAS TERRAS
NOSSAS TERRAS NOS PERTENCEM
DEVOLVAM NOSSAS TERRAS
NOSSAS TERRAS NOS PERTENCEM”
(Canção Guerreira Tupinambá)

AWERE!

Por fim, vale realçar que estas ações que narramos aqui tem mais de 500 anos no tradicional território indígena. Importa ainda destacar e nunca esquecer que este mesmo território indígena possuía a extensão do que hoje chamamos de Brasil.

Como é de costume: lembramos da seguinte canção:

“Sou Pataxó,

sou Xavante e Cariri,

Ianonami, sou Tupi

Guarani, sou Carajá.

Sou Pankararu,

Carijó, Tupinajé,

Potiguar, sou Caeté,

Ful-ni-o, Tupinambá.

Depois que os mares dividiram os continentes

quis ver terras diferentes.

Eu pensei: "vou procurar

um mundo novo,

lá depois do horizonte,

levo a rede balançante

pra no sol me espreguiçar".

eu atraquei

num porto muito seguro,

céu azul, paz e ar puro...

botei as pernas pro ar.

Logo sonhei

que estava no paraíso,

onde nem era preciso

dormir para se sonhar.

Mas de repente

me acordei com a surpresa:

uma esquadra portuguesa

veio na praia atracar.

De grande-nau,

um branco de barba escura,

vestindo uma armadura

me apontou pra me pegar.

E assustado

dei um pulo da rede,

pressenti a fome, a sede,

eu pensei: "vão me acabar".

me levantei de borduna já na mão.

Ai, senti no coração,

o Brasil vai começar.”



Universidad e inserción social

Frei Betto

ALAI AMLATINA, 22/02/2012.- ¿Por qué decimos universidad y no pluridiversidad? Se trata de una institución que aglutina diversas disciplinas. Multicultural, en ella cohabita la diversidad de saberes. El título de universidad simboliza la sinergia que debiera existir entre los diversos campos del saber.

Pero hoy, lamentablemente, la característica de nuestras universidades es la falta de sinergia. Carecen de un proyecto pedagógico estratégico. No se preguntan sobre qué categoría de profesionales quieren formar, con qué objetivos, de acuerdo con qué parámetros éticos.

Y cuando no se hace tal indagación es el sistema neoliberal, centrado en el paradigma del mercado, quien impone la respuesta. No hay neutralidad. Si el limbo ha sido abolido recientemente de la doctrina católica, en el campo de los saberes él nunca tuvo un lugar.

Un cristiano cree los dogmas de su iglesia. Pero es por lo menos ingenuo, si no ridículo, como señala el filósofo Hilton Japiassu, que un maestro o investigador académico crea en el publicitado dogma de la inmaculada concepción de la neutralidad científica.

¿En qué medida nuestras instituciones de enseñanza superior son verdaderamente universidades, o sea se rigen por una dirección, un enfoque dialógico, un proyecto pedagógico estratégico? ¿O se limitan a formar profesionales cualificados desprovistos de espíritu crítico, volcados a propagar el sistema de apropiación privada de riquezas en detrimento de los derechos colectivos e indiferentes ante la exclusión social?

La universidad, como toda escuela, es un laboratorio político, aunque muchos lo ignoren. Y la política, como la religión, tiene un aspecto opresor y un aspecto liberador. Como diría Fernando Sabino, son navajas de dos filos.

Uno de los factores de desalienación de la universidad reside en la extensión universitaria, que es el puente entre la universidad y la sociedad, la escuela y la comunidad.

Las universidades nacieron a la sombra de los monasterios. Éstos antiguamente eran erigidos distantes de las ciudades, lo que inspiró la idea de ‘campus’, centro escolar que no se mezcla con las inquietudes diarias, donde alumnos y profesores, monjes del saber, vivían enclaustrados en una especie de cielo epistemológico. Como señalaba Marx, desde allí contemplaban la realidad, tranquilos, arrullados por las musas, encerrados en el confortable recinto de una erudición especializada que poco o nada influía en la vida social.

Esa crítica a la universidad data del siglo 19, cuando se inició la extensión universitaria. En 1867 la universidad de Cambridge, Inglaterra, promovió un ciclo de conferencias abierto al público. Por primera vez la academia abría sus puertas a quien no estaba matriculado, lo que dio origen a la creación de universidades populares.

Antonio Gramsci estudió en una universidad popular en Italia. Esa experiencia le hizo despertar al concepto de universidad como aparato hegemónico que se relaciona con la sociedad de modo legitimador o cuestionador. Para él una institución crítica debería producir, a través de los mecanismos de extensión universitaria, conocimientos accesibles al pueblo.

En América Latina, antes de Gramsci ya se dio el pionerismo de la reforma de la universidad de Córdoba, en 1918. La clase media se movilizó para que las universidades, controladas por los hijos de los latifundistas y por el clero, se abrieran a otros segmentos sociales. Y se originó una fuerte protesta contra la enajenación olímpica de la universidad, su senil inmovilidad, su desprecio hacia las creencias de la comunidad que la rodea.

La propuesta de abrir la universidad a la sociedad alcanzó su madurez, en América Latina, en el 1° Congreso de Universidades Latinoamericanas, reunido en la universidad de San Carlos, de Guatemala, en 1949. En el documento final se decía: “La universidad es una institución al servicio directo de la comunidad, cuya existencia se justifica en tanto desempeña una acción continua de carácter social, educativo y cultural, aliándose a todas las fuerzas vivas de la nación para analizar sus problemas, ayudar a solucionarlos y orientar adecuadamente a las fuerzas colectivas. La universidad no puede permanecer ajena a la vida cívica de los pueblos, pues tiene la misión fundamental de formar generaciones creadoras, plenas de energía y de fe, consciente de sus altos destinos y de su indeclinable papel histórico al servicio de la democracia, de la libertad y de la dignidad de los hombres”.

Sesentaidós años después de esta alerta de la San Carlos, en este mundo hegemonizado por transnacionales de los medios más interesadas en formar consumistas que ciudadanos, nuestras universidades todavía no priorizan el cultivo de los valores propias de nuestras culturas ni participan activamente en el esfuerzo de resistencia y sobrevivencia de nuestra identidad cultural. Lo cual debiera traducirse en mayor empeño por erradicar la miseria, el analfabetismo, la degradación ambiental, la superación de prejuicios y discriminaciones de orden racial, social y religioso. (Traducción de J.L.Burguet)

- Frei Betto es escritor, autor de “Alfabeto. Autobiografía escolar”, entre otros libros. http://www.freibetto.org/> twitter:@freibetto.

Copyright 2012 – Frei Betto - No es permitida la reproducción de este artículo por cualquier medio, electrónico o impreso, sin autorización. Le invitamos a que se suscriba a todos los artículos de Frei Betto; de este modo usted los recibirá directamente en su correo electrónico. Contacto – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)

Mas informacion: http://alainet.org
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III Seminário Latino-Americano de Direitos Humanos


REALIZAÇÃO: Consórcio Latino-Americano de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Faculdade de Direito da Universidade de Brasília

LOCAL: Campus Universitário Darcy Ribeiro – Universidade de Brasília – Distrito Federal – Brasil

DATA: 28, 29, 30 e 31 de março de 2012

GRUPOS DE TRABALHO:
1. Proteção interna e internacional dos Direitos Humanos
2. Direitos Econômicos, Sociais e Culturais
3. Filosofia e Direitos Humanos
4. Gênero e Direitos Humanos
5. Diversidade étnica e Direitos Humanos

ENVIO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS E OFICINAS:
Data limite para envio de resumos e propostas de oficina: 05 de março de 2012.
Data limite para envio de Declaração de Aceite de resumos e oficinas: 11 de março de 2012.
Data limite para envio do trabalho completo: 30 de abril de 2012.

PARA MAIORES INFORMAÇÕES:
Convocatória e programação em anexo

Para acessar o site do evento: www.fd.unb.br
Correio eletrônico: seminarioladh@gmail.com

Secretaria de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília: Tel.: (+5561)-3107-0727 ; 3107-0713; 8123-9368 (Vogmar)

Comissão organizadora
III Seminario Latino-Americano de Direitos Humanos
Brasilia, 28-30 de março de 2012
http://www.fd.unb.br
seminarioladh@gmail.com

VÍDEOS (tatu e papagaio), CARTAZES E GIBI contra o tráfico de animais

Tatu tu tá (CD Cantando por Liberdade), Letra - Sandovaldo Moura, Música - Messias Messina, Intérprete - Darlene Viana, Back Vocal: Anne Holanda e Sabrina Alcântara,Vídeo - Sandovaldo Moura. Esse vídeo integra o material do projeto Liberdade & Saúde - animais silvestres livres: pessoas saudáveis. O projeto é executado pelo IBAMA-PI, sendo coordenado pelos Médicos Veterinários Fabiano Pessoa e Sandovaldo Moura.

Dá no pé, louro! (CD Cantando por Liberdade), Letra - Sandovaldo Moura, Música - Messias Messina, Intérprete - Aniely Rodrigues,Vídeo - Sinvaldo Moura. Esse vídeo integra o material do projeto Liberdade & Saúde - animais silvestres livres: pessoas saudáveis. O projeto é executado pelo IBAMA-PI, sendo coordenado pelos Médicos Veterinários Fabiano Pessoa e Sandovaldo Moura.

Esse projeto busca promover a utilização da educação ambiental como ferramenta de combate ao tráfico de animais silvestres e prevenção de suas zoonoses através da integração entre o IBAMA-PI e o sistema educacional público e privado de ensino. Os educadores, durante os cursos, recebem o material elaborado pela equipe do IBAMA-PI (gibi Liberdade & saúde, cd cantando por liberdade, joguinhos, cartazes, vídeos e cd contendo as palestras e as musicas animadas em powerpoint). Assim, o projeto parte do pressuposto que essa informação chegará aos alunos e, por meio desses, aos seus familiares e amigos, os quais, conscientes dos malefícios do tráfico, não comprarão animais silvesstres ilegais. Consequentemente, não serão cúmplices nas crueldades praticadas durante a sua captura e transporte. Além disso, não se exporão às zoonoses silvestres, resultando em ganhos econômicos e ambientais.
contatos:sandovaldo@yahoo.com.br; fabiano.pessoa@hotmail.com

Gibi - Liberdade & Saúde - animais silvestres livres: pessoas saudáveis e outros materiais
http://www.ibama.gov.br/areas-tematicas-fauna-silvestre/campanha-nacional-de-protecao-a-fauna

Este material integra o projeto Liberdade & Saúde do Ibama-PI, o qual busca promover a utilização da educação ambiental como ferramenta de combate ao tráfico de animais silvestres e prevenção de zoonoses.Todo material produzido (palestras, gibi, joguinhos, cartazes, cd, vídeos...) é entregue aos professores durante os cursos.
No Piauí, o resultado tem sido muito bom. Mais de 2.000 professores já
participaram dos cursos e estão trabalhando o conteúdo nas escolas. 

Atualmente, estamos produzindo o DVD Cantando por Liberdade.
Por enquanto, disponibilizamos aos interessados as 12 músicas com animações em powerpoint.

Interessados em replicar o material, enviar ofício solicitando as
matrizes para:
Superintendência do Ibama em Teresina-PI
Carlos Máximo de Carvalho Barros
Superintendente do Ibama no Piauí
Avenida Homero Castelo Branco, nº 2.240 - Jockey Club
64048-400 Teresina – PI
Tel: (86) 3233-2599
Fax: (86) 3232- 5323

Sandovaldo Moura
Fabiano Pessoa
Núcleo de Educação Ambiental do Ibama –PI

Encontro de educomunicação em março, em Salvador (BA)

Salvador (BA) irá sediar, entre os dias 8 e 29 de março, o Encontro Paralelo de Educomunicação, dentro da programação do VII Fórum de Educação Brasileiro de Educação Ambiental. A realização é da Rede Baiana de Educação Ambiental (REABA) e da Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA), espaços coletivos de atuação dos educadores ambientais, respectivamente, baianos e brasileiros.

No evento, que ocorre entre 28 e 31 de março, a interface entre comunicação e educação ganha destaque: além do encontro, com a participação de presquisadores e profissionais da área como o professor Ismar de Oliveira Soares (coordenador da licenciatura de educomunicação da Universidade de São Paulo-USP), haverá uma cobertura educomunicativa do fórum, com alunos e professores da rede pública.

A interface entre comunicação e educação recebe o nome de educomunicação, como campo de estudos e de práticas onde a comunicação é trabalhada de forma a dar voz e permitir a reflexão crítica sobre o mundo. No caso da educação ambiental, a educomunicação já foi tema de política pública noMinistério do Meio Ambiente e atividades de consultoria como a realizada na Resex Corumbau e Parque Nacional do Descobrimento, no Extremo Sul da Bahia. 

O encontro de educomunicação será iniciado com quatro palestrantes. Além do professor Ismar de Oliveira Soares, haverá a participação de Grácia Lopes (do projeto Cala Boca-Já Morreu), Lara Moutinho (responsável pelo projeto Nas Ondas do Ambiente, que desenvolve ações de educomunicação no Rio de Janeiro) e Silvio Marchini, biólogo e coordenador da Escola da Amazônia, que estuda a interface entre comunicação e educação na mobilização de pessoas em causas ambientais.

A partir desses palestrantes que vão em falar em quatro eixos para apresentar o tema (educomunicação na academia, na política, na gestão de projetos e no direito a informação e diálogo), o microfone será aberto para a troca de experiências do público que trabalha com o tema da educomunicação. A idéia é, a partir das falas colhidas, trazer respostas para as questões levantadas pelo fórum: quais os desafios enfrentados pela educação ambiental neste tema? Como é sua interface como avançar, em consonância com a Política Nacional de Educação Ambiental?

É forte a perspectiva de sair do fórum de EA com o compromisso de um futuro evento específico de educomunicação socioambiental. Vai depender da vontade dos participantes, em continuarem estudando, refletindo e debatendo sobre o tema em outros momentos. Nos vemos por lá!

Como participar?
Escolas - Professores e alunos que estiverem interessados em participar da cobertura educomunicativa do evento, especialmente os que estiverem na Bahia (pela facilidade de locomoção), favor entrar em contato com Débora pelo e-mail debieco@uol.com.br. No dia 3 de março o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação Ambiental da Universidade Federal da Bahia (NEPEA-UFBA) estará realizando um encontro da Rede Baiana de Educação Ambiental (REABA, promotora do fórum em Salvador), onde vamos conversar sobre educomunicação e contar o que faremos no evento. Estamos programando também, um encontro a parte com alunos e professores, que vai depender da demanda dos mes mos, para a organização da cobertura.

Projetos de comunicação comunitária - O convite acima se estende a vocês. Queremos, inclusive, que participem do encontro de educomunicação fazendo intervenções educomunicativas durante o mesmo. Entrem em contato pelo e-mail acima.

Abraço a todos, nos vemos no VII Fórum de EA!

Acesse o roteiro de planejamento inicial do encontro no site do VII Fórum - http://viiforumeducacaoambiental.org.br/wp-content/uploads/2011/11/Encontro-Educom-BA.pdf. Ainda está aberto a sugestões, participe.

Débora Menezes
Comunicóloga e educadora ambiental
http://educomverde.blogspot.com - www.twitter.com/educomverde
(71) 9991-4267

MANIFESTO DE REPÚDIO AS ATROCIDADES PRATICADAS CONTRA OS POVOS INDÍGENAS – MATO GROSSO E MATO GROSSO DO SUL, BRASIL

“Meu avô morreu (filho de Laranjeira) morreu assim e meu pai também. Querem nos tirar daqui novamente. Querem matar mais? Se é para morrer atropelado, de suicídio, morremos resistindo - morremos dentro de nosso tekoha” (Faride, liderança Guarani Kaiowá de Laranjeira Nhanderu).

O genocídio praticado contra os povos indígenas nos Estados de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) prossegue em passos largos! As violências avolumam-se sistematicamente. Repudiamos a letargia dos governos estaduais e federal frente aos processos de identificação, demarcação e revisão de limites dos territórios tradicionais destes povos. Tais governos vêm cedendo, constantemente, as pressões promovidas pelo setor ruralista não efetivando os direitos constitucionais destes povos.

Denunciamos o cenário estarrecedor vivido por três povos em destaque: os Guarani (MS), os Xavante - Terra Indígena Marãiwatsédé e os Tapirapé - Terra Indígena Urubu Branco (MT).

“Tekoha”, palavra na língua do povo Guarani para referir-se a terra tradicional, não se pode traduzir para os conceitos da sociedade não indígena. Numa aproximação, poderíamos dizer lugar onde se convive, se mantém a relação com os demais e com os antepassados, onde a vida se multiplica na relação cosmológica que vai além do físico, do visível e do palpável. Contrapondo, violentamente, a esta forma de relação com a terra, os promotores do latifúndio e do agronegócio em Mato Grosso do Sul vem, progressivamente, expulsando, atacando em emboscadas e assassinando, principalmente, as lideranças Guarani Kaiowá, desde que este povo decidiu negar-se ao confinamento em micro-espaços, insuficientes para qualquer das dimensões que atribuímos ao tekoha.

Em Mato Grosso, uma situação igualmente preocupante e escandalizadora é vivida na Terra Indígena Marãiwatsédé, de onde os Xavante foram literalmente expulsos em 1966. Após retornarem em agosto de 2004 para seu território, passando antes dez meses à beira da estrada e mesmo depois da unanime decisão favorável no Tribunal Regional Federal de Brasília, este povo ainda não tem integralmente seu território tradicional. Nesta indefinição, postergando a retirada dos invasores do território, o Estado cria o ambiente para as ameaças, para a destruição do pouco que resta da natureza do território e contribui para que os invasores permaneçam no local. O clima de tensão persiste, com risco de acirramento do conflito com os invasores a qualquer momento. Marãiwatsédé inscreve na circunstância da mais perversa barbárie da política mato-grossense, em que testemunhamos os descalabros das invasões de terra, desmatamento, fome, doenças, abandono e violência.

Circunstâncias semelhantes são sofridas pela etnia Tapirapé da Terra Indígena Urubu Branco. O conflito ocorre em virtude da permanência de invasores na área norte do território indígena, que continuam a depredar impunemente a área. As ameaças são constantes contra as lideranças deste povo tendo, inclusive, ocorrido um atentado ao cacique.

A saga destrutiva promovida, secularmente, nos territórios indígenas pelo Estado brasileiro, visto como “terra de ninguém”, é também praticada na morosidade do seu papel de executor da justiça, assim como, na distinção feita ao alocar prerrogativas a alguns invasores sobre o inalienável direito de viver dos povos indígenas. A dominação privada dos bens, para o chamado desenvolvimento, configura-se, na prática, como excludente e elitista, que sobrepõe interesses econômicos individuais aos interesses coletivos, destruindo a biodiversidade e impedindo o acesso a terra para viver e produzir e a manutenção de modos de vida singulares.

Se este mesmo Estado é, em tese, a materialização da representação de seu povo, não atende, efetivamente, os anseios deste. Assim, para que o Estado contemple a maioria “marginalizada”, os signatários deste manifesto solicitam agilidade no processo de demarcação das terras guarani (MS), assim como, presteza em cumprir a lei nos casos conflitivos vividos pelos Xavante e Tapirapé (MT).

Lutamos por um Estado de todos nós,

que considere os Direitos Humanos e da Terra,

e mantenha viva e digna a luta de Marçal!



MARÇAL -TUPÃ GUARANI

Luiz Augusto Passos

Empresta o sangue que dança nas chamas
da liberdade que amanhece em ti!...

Marçal, Marçal, és profeta de um novo canto
De uma terra livre, sem quebrantos,
Que é compromisso dos que estão aqui!

Marçal, Marçal, tua morte só apressa o dia
Em que o alto preço desta covardia será
Cobrado pelos Guarani!


Cuiabá, 21 de fevereiro de 2012.
Fórum de Direitos Humanos e da Terra – Mato Grosso
direitoshumanosmt@gmail.com
http://direitoshumanosmt.blogspot.com/
PARA ASSINAR O MANIFESTO, FAVOR DEIXAR UMA NOTA NO BLOG [http://direitoshumanosmt.blogspot.com/2012/02/manifesto-de-repudio-as-atrocidades.html] OU ENVIAR UMA MENSAGEM PARA: direitoshumanosmt@gmail.com

Data limite – 07/março/2012

Seminário: CÓDIGO FLORESTAL E A CIÊNCIA: O QUE OS NOSSOS LEGISLADORES AINDA PRECISAM SABER.

Na terça-feira dia 28, as 14h, no auditório Nereu Ramos (Anexo II da Câmara dos Deputados). E em seguida a exibição do documentário TOXIC AMAZÔNIA, que conta a história do assassinato de José Cláudio e Maria do Espírito Santo, em Nova Ipixuna - PA, em maio do ano passado, ocorrido no mesmo dia da primeira votação do Código Florestal na Câmara.



Livro de Paulo Freire excluído das escolas nos EUA

O livro Pedagogia do Oprimido, do educador brasileiro Paulo Freire, foi banido das escolas públicas de Tucson, no estado do Arizona, sudoeste dos Estados Unidos da América (EUA).


Seguindo a lógica antilatina que marca as recentes decisões jurídico-políticas no estado, agora uma lei suspendeu o currículo baseado no Programa de Estudos Mexicanos/Americanos, que durante uma década ajudou a conscientizar os alunos das suas raízes culturais.

Lembrando que 10,3% da população dos EUA é composta de “chicanos” e 30% da população da cidade de Tucson apresenta a mesma origem étnica.

Em meados de janeiro, os livros de Paulo Freire, assim como os de Elizabeth Martinez, Rodolfo Corky Gonzales, Arturo Rosales, Rodolfo Acuna e Bill Bigelow foram retirados do programa e proibidos pela Secretaria de Educação de Tucson de serem aplicados, em cumprimento à lei estadual que considera os estudos mexicanos “doutrinadores” e “portadores de um único ponto de vista”. 

Para justificar a medida, o secretário da educação do Arizona John Huppenthal disse que, ao visitar uma escola em Tucson, notou que Che Guevara era tratado como um herói, inclusive com direito a pôster numa das salas de aula, enquanto que Benjamin Franklin era considerado racista pela turma. Huppenthal julgou intolerável que o termo “oprimido” do livro de Paulo Freire fosse inspirado no Manifesto Comunista de Marx e Engels, “que considera que a inteira história da humanidade é uma batalha entre opressores e oprimidos”, criticou o secretário.

A suspensão do programa priva os alunos de compreenderem melhor os fatores históricos da ocupação do território onde vivem (parte do Arizona pertencia ao México e foi anexada pelos EUA), além de impedir o contato de uma inteira geração com o método emancipador de Paulo Freire.

O que não percebem os que executam a educação “bancária”, no termo usado por Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido, é que nos próprios “depósitos” se encontram as contradições. E, cedo ou tarde, esses “depósitos” podem provocar um confronto com a realidade e despertar os educandos contra a sua ”domesticação”.

Silvio Mieli é jornalista e professor universitário
 ( http://blog.forumeducacao.zip.net/)
Fonte: http://anistiapolitica.org.br/abap/index.php?option=com_content&view=article&id=54:livro-de-paulo-freire-excluido-das-escolas-nos-eua

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Festival Cultural de Rua da Ilha de Itaparica


O FESTIT, Festival Cultural de Rua da Ilha de Itaparica é um eco-festival que acontece durante um final de semana com espetáculos e oficinas de circo, dança, música, oficinas de artes plásticas, tendas de gastronomia, artesanato local e apresentação das Entidades e Instituições Comunitárias da Ilha de Itaparica.

Com abordagem socioambiental, o evento alia expressões artísticas com práticas de sustentabilidade para incentivar os moradores da região e turistas a adotarem hábitos sustentáveis, divulgar o potencial da localidade para o ecoturismo, além de dar visibilidade a novos artistas.

IIniciativa e realização da Associação Jub’Arte, com o apoio financeiro do Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA), apoio do Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), Sebrae, Instituto Sacatar, Aliança Française de Salvador, Prefeitura de Itaparica e da Cambuí Produções.

Em sua primeira edição, o FESTIT causou forte impacto nas pessoas e na Ilha de Itaparica. Artistas de Itaparica, França, Itália, África do Sul, China, Irã, e Lituânia se apresentaram, na rua e no palco, durante dois dias, das 10h às 22h, na Praça do Mercado Municipal de Itaparica, trazendo um público diário de mais de 1.000 pessoas.

Ações de sustentabilidade

Tendo como premissa o conceito de sustentabilidade na condução de todos os processos do evento, serão desenvolvidas inúmeras ações de Responsabilidade Socioambiental, das quais destacamos:

Coleta seletiva do lixo e doação dos materiais recicláveis para catadores do município; 
Utilização de copos reutilizáveis; 
Tratamento do lixo orgânico produzido pelo Festival, pela criação de composteiras; 
Utilização de banheiros secos, que possibilitam a produção de adubo após a fermentação do material orgânico com a serragem; 
Disponibilização de textos com dicas de práticas ecologicamente corretas (utilização de papel reciclado); 
Exigência de Declaração de Não Utilização de Mão de Obra escrava ou infantil dos fornecedores do evento; 
Oficinas de Permacultura (construções ecológicas); 
Disposição de diversas placas de educação ambiental nos ambientes do Festival.

Maiores informações consulte: http://www.festivalilhadeitaparica.com