quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Encontro pelas águas será promovido pelo Fórum Florestal, UFSB e MP/BA no sul da Bahia

Evento visa contribuir para a construção de políticas participativas na conservação dos recursos hídricos e do planejamento de paisagens sustentáveis

O Fórum Florestal, a Universidade Federal do Sul da Bahia e o Ministério Público do Estado da Bahia promoverão, nos dias 18 e 19 de outubro, o “Encontro pelas Águas”.

O objetivo do evento é discutir ações efetivas de conservação dos recursos hídricos, restauração do meio ambiente e de planejamento de paisagens sustentáveis na região de abrangência das Bacias Hidrográficas do Leste, FRABS e PIJ.

Com palestras nos campi de Teixeira de Freitas, Itabuna e principalmente Porto Seguro, o encontro será transmitido por webconferência e via link para qualquer interessado. 
 
Durante a sua realização, que contará com palestras, debates e mesas redondas com professores da UFSB, UESC, autoridades e especialistas, será lançado o Programa de Monitoramento Independente da Cobertura Vegetal do Extremo Sul da Bahia.

As inscrições poderão ser feitas gratuitamente no dia e local do evento. Mais informações pelo telefone (73) 9 9945-7576. Acesse: www.dialogoflorestal.org.br

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Criada a Estação Orgânica Grapiúna visando envolver consumidores de Itabuna e Ilhéus

Imagens: Cláudio Lyrio

Em reunião realizada no dia 22/08 no Escritório Local da CEPLAC em Itabuna, o Grupo de Trabalho de Comercialização da Rede Agroecológica Povos da Mata Atlântica  - Ilhéus/Itabuna - deliberou, por unanimidade, a criação da Estação Orgânica Grapiúna. Estavam presentes: representantes dos consumidores de Ilhéus e Itabuna (Igreja Messiânica), agricultores familiares do Pré Assentamento Dois Riachões (Ibirapitanga), Assentamento Nova Vitória (Ilhéus), Assentamento Terras de Santa Cruz (Santa Luzia), técnicos da OCA, COOPERCENTROSUL, COOPERAST, BAHIATER, Instituto Cátedra e representantes da Rede.

O grupo de trabalho, formado por consumidores, produtores e organizações parceiras  /assistência técnica, é fruto dos encaminhamentos definidos na última assembléia ordinária da Rede, realizada no dia 16/08 em Itabuna e tem por objetivo desenvolver estratégias de aproximação ao mercado dos municípios de Itabuna e Ilhéus para a comercialização de produtos orgânicos de forma organizada e contínua, garantindo preço justo, estabelecendo assim relação harmoniosa com o consumidor.
Imagens: Cláudio Lyrio
A Estação Orgânica Grapiúna vai funcionar como um espaço de referência e um  ponto de apoio para entrega das cestas orgânicas direto ao consumidor e  funcionará nos municípios de Itabuna e Ilhéus. A idéia é mobilizar consumidores desses dois municípios, interessados em adquirir produtos orgânicos produzidos por agricultores familiares da região, que fazem parte da rede. Além dos agricultores presentes, foram identificados outros grupos de produtores da região. Aqueles que já foram sensibilizados e estão na Rede, como as Associações AMAREA (Ilhéus) e APAUT (Ilhéus), o Assentamento Santo Antônio (Arataca) e o Assentamento Terra Vista (Arataca). E outros grupos com potencial para fazerem parte da Rede, como  o Pré Assentamento Lajedão (Uruçuca),  a Aldeia Indígena Acuípe do Meio - Vale do Rio Mamão (Ilhéus), o Assentamento Manoel Chinês (Itabuna), o Pré Assentamento Pancadinha (Almadina) e o Assentamento São João (Barro Preto).
Imagens: Cláudio Lyrio
Além da criação da Estação Orgânica Grapiúna, foi realizado levantamento da produção dos grupos presentes e definido o dia 09/09 como a data inicial para a entrega das primeiras cestas. O GT de comercialização ainda ficou responsável em socializar o canal de comunicação virtual para facilitar o acesso às informações, principalmente dos produtos oferecidos pelos agricultores, para os consumidores realizarem seus pedidos. Também foi criado um grupo virtual onde todos os atores envolvidos no processo estarão em contato direto. Para identificar famílias interessadas em adquirir as cestas e dar apoio logístico  ficaram responsáveis em Itabuna  a OCA e a BAHIATER e  em Ilhéus representantes da Igreja Messiânica

Maiores informações contactar (73) 98832- 2215

segunda-feira, 25 de julho de 2016

OCA participa de capacitação do Comitê de Avaliação do OPAC, Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade, visando a Certificação Orgânica Participativa na Bahia


Imagens: Cláudio Lyrio
O Centro de Agroecologia e Educação da Mata Atlântica participou de capacitação do Comitê de Avaliação do OPAC (Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade) visando a Certificação Orgânica Participativa na Bahia. A capacitação aconteceu no Acampamento Dois Riachões, no município de Ibirapitanga, durante os dias 21 e 22 de julho. Participaram cerca de 60 pessoas entre agricultores, agricultoras e suas representações dos municípios de Ibirapitanga, Arataca, Ilhéus, Uruçuça, Piraí do Norte, Maraú, Santa Luzia e Itacaré, além de Ong's da região, professor e estudantes do Curso de Tecnólogo em Agroecologia do IF Baiano Campus Uruçuca, técnicos da BAHIATER e do Instituto Catedra.
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio

Imagens: Cláudio Lyrio

A validação da garantia orgânica pelas Certificadoras e OPAC permite aos produtores certificados o uso do Selo do SisOrg nos rótulos de seus produtos. Uma vez certificados, estes produtores poderão efetuar venda direta a consumidores e venda a indústrias, processadores, mercados, supermercados, lanchonetes, restaurantes etc. e, mesmo, exportação. Assim, a participação no SisOrg permite a venda a terceiros.

O Sistema Participativo de Garantia (SPG) é formado pela reunião de produtores e outras pessoas interessadas em organizar a sua estrutura básica, que é composta pelos Membros do Sistema e pelo Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (OPAC). Os Membros do Sistema são pessoas físicas ou jurídicas que fazem parte de um grupo classificado em duas categorias, os fornecedores e os colaboradores. Os fornecedores são os produtores distribuidores, comercializadores, transportadores e armazenadores. Os colaboradores são os consumidores e suas organizações, os técnicos, as organizações públicas e privadas, as que representam as mais diferentes classes e os parceiros (colaboradores) que possam ajudá-los a dar garantia a seus produtos. Todos tomam conta de todos e se visitam, para garantir a qualidade orgânica. 
Imagens: Cláudio Lyrio
 No OPAC os fornecedores têm as seguintes funções:

- Solicitar a avaliação da conformidade de seus produtos para saber se estão de acordo com as normas de produção dos produtos orgânicos;
- Fornecer todas as informações necessárias com os detalhes e a frequência pedidos pelo SPG e exigidos pelo OPAC;
- Contribuir para a geração da credibilidade dos produtos por meio de sua participação no SPG;
- Atender todas as orientações de prevenção e providenciar a correção das não conformidades;
- Garantir que tanto os seus produtos quanto os do grupo estarão de acordo com os regulamentos da produção orgânica, respeitando a conformidade.

Já os colaboradores têm as seguintes funções:

- Contribuir com a geração de credibilidade, por meio da sua participação ativa no SPG;
- Assumir a responsabilidade solidária pelos produtos avaliados. 
Imagens: Cláudio Lyrio
Os OPACs são a parte do SPG que se organiza como Pessoa Jurídica e correspondem às certificadoras na certificação por auditoria. São os OPAC que avaliam, verificam e atestam que produtos, estabelecimentos, produtores ou processadores atendem às exigências do regulamento da produção orgânica. O OPAC assume a responsabilidade formal pelo conjunto de atividades desenvolvidas pelo SPG. Devem estar regularmente constituídos para a atividade de certificação participativa e possuir mecanismos de resolução de conflitos, atendimento a denúncias e aplicação de sanções administrativas. 

 As atribuições do OPAC são:

- Ser o representante legal do SPG;
- Assumir a responsabilidade legal pela avaliação da conformidade orgânica, de acordo com a Lei Brasileira de Orgânicos;
- Possuir obrigatoriamente uma Comissão de Avaliação e um Conselho de Recursos formados por representantes dos membros do SPG;
- Emitir documentos relativos ao funcionamento do SPG;
- Organizar e guardar os registros e documentos relativos à avaliação da conformidade;
- Apontar as não conformidades e sugerir ações preventivas e corretivas necessárias aos fornecedores;
- Possuir regimento interno que mostre a sua organização, o funcionamento participativo e como se responsabilizar pelo SPG.
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio
A capacitação faz parte das ações realizadas pela Rede de Agroecologia Povos da Mata Atlântica de Certificação Participativa. Criada em 2015, a Rede Povos da Mata Atlântica, tem por objetivo principal organizar a produção da agricultura familiar e comunidades tradicionais (indígenas e quilombolas) de nossa região através da certificação orgânica participativa com o selo de Produto Orgânico (MAPA) e a organização da produção e comercialização dos produtos orgânicos, por meio, de circuitos curtos e parcerias com outras Redes, a exemplo da Ecovida. 
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio
Atualmente a rede já fomenta a comercialização através de 06 feiras agroecológicas acontecendo entre Ilhéus, Itacaré, Serra Grande e Maraú, além de uma Estação Orgânica em Itacaré e em Serra Grande. Além da comercialização em feiras outra estratégia utilizada é a entrega de cestas com produtos orgânicos do Acampamento Dois Riachões, de Ibirapitanga, a cada 15 dias, diretamente às famílias de consumidores em Itacaré, Serra Grande e Maraú (Algodões).

Está previsto para os dias 08 a 12 de Agosto/16 a auditoria de credenciamento do OPAC, realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. Neste período serão realizadas visitas aos agricultores, reunião de núcleo, feiras e estação. 
Iagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio
Imagens: Cláudio Lyrio

quarta-feira, 20 de julho de 2016

OCA, através do Cineclube Mocamba, realiza atividades para produção de documentários com alunos de escolas públicas


 A OCA, através do Cineclube Mocamba, vem realizando atividades de produção de documentários com alunos de escolas públicas em Itabuna, no Colégio Estadual Modelo Luiz Eduardo Magalhães e em Uruçuca, no distrito de Serra Grande, na Escola Estadual Antônio Cruz como parte do Projeto Rede Cineclubista nas Escolas.
Toda a produção bem como a escolha dos temas dos documentários está sendo realizada pelos próprios alunos que fazem parte do projeto, que anteriormente participaram de diversas capacitações e agora vão a campo exercitar na prática a produção de um documentário. O Projeto tem como objetivo principal criar a Rede Cineclubista nas escolas públicas da Bahia, através da implantação de 54 novos cineclubes e da realização de mostra audiovisual nos Territórios de Identidade do Estado. 
 
 
 
 
 As gravações foram realizadas no período de maio e junho e a finalização está prevista para final de julho. O produto final estará fazendo parte do Box com filmes realizados pelos alunos das escolas atendidas pelo projeto e comporá uma grande mostra coletiva dos filmes produzidos pelos alunos nas escolas.
O Projeto Rede Cineclubista nas Escolas é uma realização da OCA – Centro de Agroecologia e Educação da Mata Atlântica, em parceria com a União de Cineclubes da Bahia, Conselho Nacional de Cineclubes. O projeto tem financiamento da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SECULT), através do Fundo de Cultura.


Confira as imagens:
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Retomada Teykue - 2016

A luta dos Kaiowa e Guarani da aldeia Teykue, municipio de Caarapó pela retomada do seu território tradicional é marcada pela luta, em Junho de 2016, mais um ataque ao Povo, resultando em mais um indígena morto e quatro feridos, inclusive uma criança de 10 anos, após o ataque da milícia armada, financiada por ruralistas da região. Mais de 90 capsulas de balas foram encontradas na retomada, e inúmeras marcas de tiros, e nenhum fazendeiro ferido. O ataque acontece cinco sias após a visita de Deputado Federal Jair Bolsonoro, do PSC/RJ a Campo Grande Mato Grosso do Sul. Coincidência?

GUARANI KAIOWÁS:Não ao despejo do Apyka'i

O eminente despejo de nove famílias Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul mobiliza dezenas de organizações. Em apoio a permanência de Dona Damiana e seus familiares no Apyka'i, diversas pessoas acamparam às margens da BR 463, em frente à comunidade. O grupo afirma que a vigília só terminará quando o despejo for suspenso.

GUARANI KAIOWAS : Quem é o invasor?

Este vídeo documenta a história dos Guarani Kaiowás. Mostram-se os desafios, os sentimentos e as opiniões desse povo que luta pela sobrevivência em um campo onde as tensões e os conflitos sociais estão presentes.
O cacique Adauto explica porque a etnia não é invasora.Além disso o professor da UFGD explica a retomada de território em Caarapó -MS pelos Guarani Kaiowás.

OCA participa de reunião no SETAF Litoral Sul para divulgação do processo de certificação participativa e acesso a mercado para os produtos da agricultura familiar na região sul da Bahia

Ocorreu no SETAF Litoral Sul, no município de Itabuna, nesta terça 28/06, uma reunião de nivelamento motivada pela necessidade de divulgar o processo de certificação participativa que vem sendo realizado na região e articular as ações de ATER visando o seu fortalecimento. A conversa foi articulada pela BAHIATER e contou com a presença de representantes das empresas executoras das chamadas públicas de ATER, Cooperativa de Desenvolvimento Territorial (COOPERAST) e Instituto Cátedra, assim como de representantes da Rede de Agroecologia Povos da Mata Atlântica - responsável pelo processo de certificação participativa, a Associação de Agroecologia Povos da Mata Atlântica do Sul da Bahia de Certificação Participativa, o NEDET e o Centro de Agroecologia e Educação da Mata Atlântica (OCA).

Na ocasião, a BAHIATER apresentou a campanha realizada pelo governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), “Alimentos Saudáveis. Bom para você, melhor para o mundo”, que estimula o consumo consciente de alimentos sem veneno produzidos pela agricultura familiar. A Rede de Agroecologia apresentou o funcionamento e as ações realizadas durante mais de um ano para criação de um Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade Orgânica – OPAC na região. Hoje esta rede possui, como membros fornecedores, cerca de 260 agricultores familiares organizados em grupos produtivos nos municípios de Maraú, Itacaré, Uruçuca, Ibirapitanga, Ilhéus, Arataca, Santa Luzia e Pau Brasil, tendo como organizações de representação o MLT, CETA, MST e Associações de Agricultores e, como membros colaboradores, organizações da sociedade civil como o Instituto Arapyaú, Mecenas da Vida, Instituto Cabruca, CEAS, OCA, OCT, além de consumidores individuais e coletivos. 
A realização de feiras orgânicas locais nos municípios de Maraú (comunidades de Algodões e Piracanga), Itacaré (na Estação Orgânica e uma organizada pela Associação Embaúba), Uruçuca (distrito de Serra Grande) e Ilhéus (sede e na UESC) estão entre as estratégias de comercialização da produção orgânica realizadas. Seus produtos também estão sendo vendidos na forma de cestas, onde as demandas, preços, logísticas de distribuição e pagamento das cestas são definidos e articulados. Também contam atualmente com 02 estações orgânicas (Itacaré e Serra Grande-Uruçuca), que são como entrepostos, espaços para recebimento e entrega das cestas e venda de produtos orgânicos da rede e de outras afins, como a Rede Ecovida. 

Ao final da conversa foi possível identificar quais comunidades envolvidas nas ações da Rede de Agroecologia já estão sendo atendidas pelas ações de ATER promovidas pelo governo do Estado. Ficou claro que todas as organizações presentes almejam o fortalecimento da agroecologia na produção de alimentos saudáveis e que ações como as promovidas pela Rede de Agroecologia são muito positivas para o Território e merecem ser apoiadas. Os próximos passos serão a ampliação do diálogo estabelecido, com o envolvimento de outros atores, o fortalecimento das ações de comercialização e a apresentação de resultados.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Do caos à lama: a verdadeira e cruel face do modelo mineral brasileiro


Vídeo revela que o atual modelo de exploração mineral no Brasil é lucrativo apenas para as grandes empresas multinacionais do setor. Aos brasileiros, sobram desastres como o de Mariana, miséria e contaminação. 
 O rompimento da barragem de Bento Rodrigues, em novembro de 2015, deixou mais do que um imenso rastro de destruição causado pela lama com rejeitos de mineração. Revelou também como o modelo de exploração mineral no Brasil é predatório. O sistema, que se vale de muitos incentivos fiscais e tributários, gera lucro apenas para as grandes empresas transnacionais do setor - principalmente na Amazônia. Às populações das regiões ricas em minérios sobram apenas desastres, miséria e contaminação.

terça-feira, 14 de junho de 2016

OCA é eleita como membro efetivo do Comitê de Bacias Hidrográfica do Leste

Membros eleitos para o Comitê de Bacias Hidrográfica do Leste

A OCA, Centro de Agroecologia e Educação da Mata Atlântica, em plenária realizada hoje, dia 14 de junho de 2014 na Faculdade de Ciência e Tecnologia - FTC, foi eleita membro efetivo do Comitê de Bacias Hidrográfica do Leste representando a sociedade civil, organização civil de recursos hídricos.

Estratégica para reafirmar a gestão participativa das águas na Bahia, a renovação dos membros garante assento dos representantes da sociedade civil organizada (ONGs, OSCIPs, sindicatos, associações, federações, instituições de ensino e de pesquisa, povos e comunidades tradicionais), do Poder Público Municipal (Poder Público Estadual e Federal não passam pelo processo eleitoral, suas entidades são indicadas pelo Comitê) e dos usuários da água (abastecimento urbano, irrigação, indústria, mineração, turismo, etc).