domingo, 3 de julho de 2011

A Tribo



. . . a rede é o fim para o peixe e o início para o pescador.

A vida é respiração, é o eterno movimento in/yang do Universo. Sentir essa essência é nossa busca.

         Não escolhemos quem vamos encontrar pelo caminho, todo encontro traz a possibilidade de darmos mais um passo, de reconstruirmos mais uma parte de nós mesmos. O movimento da vida é responsável por nos colocar em contato com os seres que nos rodeiam, esses encontros não ocorrem por acaso, mas cabe a nós optar pelo que acontecerá em seguida. Quando conseguimos compreender que todo Ser pode acrescentar algo em nós, mesmo possuindo todos os “defeitos” que podemos observar, pois somos seres em evolução, estabelecemos relações verdadeiras.

         Deste momento em diante percebemos que somos ecologicamente sociáveis, não podemos Viver se não for em grupo e livres, pois construímos nossa compreensão de Mundo e conseqüentemente de nós, coletivamente.

         Somos únicos porque somos diferentes e só existe diferença quando existe o outro.
         Quando temos a rara possibilidade de conviver num meio onde há certa sintonia, temos condição de nos expressar, e com isso, nos conhecer um pouco mais. Quando nos expressamos o fazemos coletivamente e, percebemos que somos uma parte de todos os que Realmente encontramos em nosso Caminho.

         Convivendo neste meio vamos nos desprendendo dos lastros do Ego e redescobrindo nossa Natureza, nos integrando novamente à Mãe Terra e sentindo o equilíbrio do Todo. Assim percebemos que só existe um Caminho e ele é o de cada um de nós, é o que contém o Amor, a força que move o Universo.
         Este caminho nos leva a liberdade, e o percorremos coletivamente, pois só conseguimos quebrar os grilhões de nossas mentes em conjunto. Desta forma, neste caminho só há uma opção, ajudar pelo prazer de ajudar, porque nossa natureza é cooperativa.

         Muitos são os que percorrem este caminho, e cada vez serão mais, pois nossa Natureza pode ser reprimida, mas nunca destruída. Todos nós, cada um de sua forma, começa a pintar sua Aldeia, a construir o amanhã.

         O momento é agora, cabe a nós pegar o bastão e percorrer nossa parte no percurso, temos uma grande meta pela frente, está em nossas mãos a construção da Nova Era . . .

                   Que a Grande Mutação ocorra . . .

        
In lake’ch (eu sou outro você)

Beto
Verão de 2000

Nenhum comentário:

Postar um comentário